O evento Green Screen: Digital Rights and Climate Justice reuniu cerca de 50 pessoas em Berlim para discutir como o enfrentamento às mudanças climáticas depende também de uma Internet sustentável e equitativa. A atividade foi promovida por Mozilla Foundation, Ariadne Network, ISOC, Mercator, e Ford Foundation.
Orientadas por investigações, os debates centraram-se em quatro pontos: política e advocacia, desinformação e desinformação climática, práticas abertas, e normas e governança.
Harriet Kingaby e Lori Regattieri, fundadora do Ecomídia, facilitaram o painel “Má informação e desinformação climática”, que refletiu sobre como a desinformação está impactando negativamente o enfrentamento à crise climática. Os presentes buscaram analisar o status quo dos actores globais da desinformação, e identificar caminhos para ambientes saudáveis nos meios de comunicação social.
“Seja pelo discurso pago pela indústria dos combustíveis fósseis, campanhas de relações públicas, lavagem verde, ceticismo climático, distracção, estratégias de caos, ou o assédio direcionado aos activistas climáticos -, o que é evidente é que a desinformação atrasa a acção climática, e que são urgentemente necessárias soluções reais”, destacam os mediadores no relatório do evento.