SOBRE
O PROJETO
O Eco-Mídia: Tecnologia em tempos de emergência socioambiental climática propõe, por meio de pesquisas, práticas comunitárias e colaborações com parceiros, desenhar outros protocolos e documentações, e construir tecnologias a serviço de quem historicamente sempre esteve à margem.
O projeto se dedica ao desenvolvimento de pesquisa, protocolos técnicos e na elaboração de aplicações úteis à comunidade, no que diz respeito aos estudos que cruzam tecnologia, plataformas de mídia e justiça ambiental e climática.
ATUAMOS NAS SEGUINTES INTERSEÇÕES
Ciências, técnicas e tecnologias desde o sul-sul
práticas de baixo impacto, escala controlada e valorização de vínculos comunitários para o desenvolvimento de tecnologias cívicas, desde as interseccionalidades decoloniais e suas dissidências sexuais e de gênero
Internet, conectividade e infraestruturas soberanas
arquiteturas de circulação e valorização do conhecimento (dados, informação etc) soberano e auto-determinado de comunidades indígenas, quilombolas e grupos autônomos
Sistemas de informação, mídias e as fronteiras hierárquicas da automação
protocolos de pesquisa baseados em revisão de literatura, entrevistas e conversas sobre as principais barreiras e oportunidades para o compartilhamento de informações nas plataformas de redes sociais e o impacto de seus algoritmos enviesados
COMO FAZEMOS
Pesquisa científica, notas técnicas;
Artigos de opinião, entrevistas com pesquisadores, tecnólogues, fazedores, ativistas;
Laboratório de tecnologia e mídia, cursos e oficinas;
Comunidade de criação de protocolos, documentação, sistemas de automação, códigos abertos;
Desenvolvimento de aplicações baseadas em princípios de justiça, autonomia e transparência.
O QUE NOS MOVE
Decolonialidade, em base ao pensamento sul-sul;
Interseccionalidade, de acordo com o feminismo negro;
Decrescimento, escala negociada e práticas de baixo impacto, como aprendido com comunidades rurais, quilombolas e indígenas e todes aqueles à margem do progresso técnico ocidental;
Diminuição de impactos da dominação colonial, racista, classista, capacitista, de gênero, sexuais e toda e qualquer dissidência corporal;
Visibilidade para técnicas e mídias de estímulo do conhecimento e preservação da memória das populações invisibilizadas;
Autonomia, soberania e justiça desde a incomensurabilidade da diferença e solidariedade.
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
Abong | Associação Brasileira de ONGs
GIFE | Grupo de Institutos, Fundações e Empresas
OC | Observatório do Clima
COIAB | Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira
APIB | Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
CONAQ | Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas
MAB | Movimento Atingidos por Barragens
MST | Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
CPT | Comissão Pastoral da Terra
APOIO INSTITUCIONAL